Alcoolismo mata?

alcoolismo mata?

A OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) divulgou que uma média de 85.032 mortes (1,4% do total) anuais estão diretamente ligadas ao consumo de bebidas alcoólicas, é um “sim” em resposta a muitas perguntas sobre se o alcoolismo mata. Entender que o fato das bebidas alcoólicas serem legalizadas ou lícitas, o álcool é a segunda droga que mais mata no mundo, perdendo apenas para o cigarro de tabaco.

O consumo de bebidas alcoólicas entre os anos de 2013 a 2015 foi responsável em 100% dos casos de cerca de 85 mil pessoas mortas nas Américas. Nesta, o consumo per capita é de 25% a mais em comparação a média global. Com uma taxa de 64,9% no consumo de bebida por indivíduos com idade inferior aos 60 anos. Além de 63,9% das mortes por conta de doença hepática e distúrbios neuropsiquiátricos com 27,4 por cento, como o alcoolismo, por exemplo.

As bebidas alcoólicas estão tirando a vida de 300 mil pessoas todos os anos. No Brasil, um país tropical onde o consumo de bebidas alcoólicas aumenta conforme as temperaturas, a cultura da cerveja em churrascos, reuniões de família e praias, nos tornou um dos maiores mercados para as cervejarias globais.

Todavia, em média de 10% da população brasileira (em torno de 22 milhões) têm problemas com a bebida, ou em suma, alcoolismo. Consumir o álcool descontroladamente ao ponto de prejudicar a si mesmo e pôr em risco a vida de outras pessoas, é um problema sério de saúde pública.

O Jornal do Senado, sugeriu em um estudo que 70% da população do país já consumiu ou consome algum tipo de bebida alcoólica regularmente. A OMS salienta que quanto mais se consome álcool durante longos períodos, maiores a chances de se tornar dependente.

Problemas de saúde que estão ligados ao consumo de álcool

É um fato que o alcoolismo mata, seja por acidentes ou por problemas de saúde que estão ligados ao consumo de álcool. Além disso, existe o binge drinking que acentua mais o risco de vida das pessoas que o praticam com regularidade.

O beber pesado (binge drinking) é a ingestão das bebidas alcoólicas em grande quantidade em um espaço curto de tempo. O uso do álcool já gera diversos riscos ao longo prazo, contudo realizar esse consumo exacerbado de bebida pode, em casos crônicos, levar um indivíduo ao coma alcoólico e à morte.

A Revista Latino Americana de Enfermagem publicou uma matéria sobre o binge drinking, o ato gera problemas como: acidentes sob efeito de bebida alcoólica, ter problemas cardiovasculares, violência doméstica, lesões por conta de quedas, envenenamentos, afogamentos e etc.

Porém, o fator que pesa na conta da saúde pública é que esta prática tem se elevado ao longo dos anos, e consequentemente está sendo atribuída à público bem específico: os universitários. O Brasil conta com 7,3 milhões de universitários matriculados, sendo que a classe apresenta maior prevalência de uso de álcool.

Quanto mais se consome as bebidas alcoólicas ao longo dos anos, a taxa de um indivíduo se tornar dependente se eleva progressivamente. Além do indivíduo se prejudicar ao ponto de poder perder a vida, outro grande prejudicado da história é o SUS. Em torno de US$8 milhões por ano são utilizados para tratar males relacionados ao alcoolismo, segundo a AMVCC.

Câncer de laringe, câncer de orofaringe, câncer de esôfago, câncer de fígado, câncer de mama, hipertensão, cirrose e pancreatite crônica são problemas gravíssimos e com tratamentos de alto custo para o SUS

Uma droga depressiva que mata

A classificação das drogas são: estimulantes, depressoras e perturbadoras. Não importa a quantidade de substâncias psicoativas disponíveis, existem apenas estas classificações. Assim, o álcool é uma droga depressiva que mata gradualmente, afetando ao longo a parte cognitiva e motora. Extremamente tóxico para os neurônios e para o funcionamento cerebral, prejudicando a memória e o aprendizado. Casos crônicos de alcoolismo podem afetar a tomada de decisões mesmo o indivíduo estando sóbrio.

Algumas partes do cérebro de pessoas dependentes do álcool literalmente diminuem de volume. Com a abstinência da substância, as mesmas regiões podem apresentar melhora, mas não com o mesmo aspecto inicial. Todos os fatores apresentados salientam que o alcoolismo mata, justamente por ser uma doença progressiva incurável e fatal.

O melhor tratamento para o alcoolismo é o tempo sóbrio

Tarso Araújo em sua literatura “O Almanaque das Drogas”, apresenta que o melhor tratamento para alcoolismo é o tempo sóbrio. Quanto maior for o tempo que uma pessoa está livre do consumo de álcool, melhor para o organismo. Evitar o recaídas na bebida é uma forma importante de evitar que o quadro de alcoolismo evolua. Cessar o uso abruptamente e recorrer a tratamentos medicamentosos já é um passo expressivo.

Já que o alcoolismo mata, é importante que a família ao ter o diagnóstico da doença por um médico psiquiatra, encaminhe o paciente para uma unidade de tratamento. Assim, garante-se que pessoas dependentes crônicos do álcool tenham uma nova chance de viver. As Clínicas Viver Clin trabalham em projetos de reabilitação de pacientes alcoólicos há anos. Ajudando centenas de famílias a fazer o procedimento de internação de maneira rápida e com o devido apoio à família.

Ajudar pacientes a se manterem sóbrios é fácil em uma unidade de tratamento, contudo o aprendizado dentro das clínicas de recuperação são para toda uma vida. Estar meses em uma unidade prepara a pessoa dependente do álcool para lidar com a vida fora de uma instituição. Já que o maior desafio é ter uma vida convencional, livre das substâncias, no caso as bebidas.

Com psicólogos, psiquiatras conveniados, equipe de terapia ocupacional, equipe de enfermagem, terapeutas holísticos, assistência social, grupos de apoio como N.A e A.A e equipe técnica de monitoria, o paciente tem a maior assistência dentro do processo de recuperação. Por fim, não espere a piora do quadro do seu ente ou familiar, ofereça ajuda e faça uma ligação para nós das Clínicas Viver Clin que te ajudamos no procedimento.