O cenário do crack no Brasil
A epidemia do crack está presente em 85,44% de todos os municípios brasileiros, o que demonstra cada vez mais que o cenário do crack no Brasil está à beira de um colapso. Por conta desses motivos, trazemos esta matéria informativa a respeito de uma das drogas que causam dependência e que levam famílias a abandonar os usuários.
A Confederação Nacional dos Municípios dedicou uma página em seu portal à respeito da droga que mais devasta socialmente e economicamente o país. O Observatório do Crack reúne dados e estatísticas sobre a epidemia deste poderoso narcótico que cada vez mais gera custo para a saúde pública em todo o território nacional. As áreas afetadas pelo crack são: 68,44% da saúde, 60,94% assistência social, 61,94% da educação e 56,94% da segurança.
Além do mais, nós somos o estado que possui a maior venda de drogas a céu aberto no mundo, a cracolândia. Localizada no centro de São Paulo, a cracolândia é um local perigoso pois é considerada o coração, ou epicentro da epidemia de crack nacional. Prostituição, tráfico de drogas, violencia e alta criminalidade são fatores preponderantes nesta localidade.
A cracolândia apesar de nacional, é conhecida mundialmente. Segundo o jornal The Guardian na matéria “Cracolândia: the crack capital of Brazil where addicts are forced to seek help”, onde não se sabe se este local é um zoológico humano, show de terror, atração turística zumbi e por fim, a vergonha do Brasil não conseguir erradicá-la.
Mas se o crack está presente em todo território nacional, porque nós não conseguimos mudar essa realidade? O que faz dele uma droga com esse potencial enorme de devastação do ser humano de modo não conseguirmos tirá-lo de circulação? Como mudar o cenário do crack no brasil de forma efetiva?
Os problemas envolvendo o crack são crônicos, mas existe um meio de mudar essa realidade e você vai entender ao longo dessa matéria. As drogas como o crack e a cocaína, são altamente rentáveis para os “grandes peixes do tráfico” e perder o mercado brasileiro, não é interessante. Portanto, a melhor maneira de evitar se tornar um adicto à substância é simplesmente não a usando.
Por que o crack é tão devastador?
Muito se fala sobre o crack, mas será que sabemos o porquê o crack é tão devastador? Nestes casos você entenderá como umas pedrinhas, que ao serem fumadas podem tirar o foco do indivíduo de sua própria vida, abdicando dos sonhos, para viver uma triste realidade em prol à próxima dose.
Antes de falar do crack, precisamos conversar um pouco sobre a cocaína. Para poder criar a cocaína, mistura-se a pasta base com éter e ácido clorídrico. Como resultado, um sal branco, chamado de cloridrato de cocaína. Insolúvel com acetona, se acumula no fundo de tonéis e, após estar seco, é chamado de pó.
Quando essa mesma pasta base é misturada com água e soda cáustica e é aquecida, formam-se dois produtos. Uma camada de água e outra com pasta base liquefeita. Ao esfriar a mistura, o resultado é umas pedrinhas amareladas, o crack. (Tarso Araújo – O Almanaque das Drogas – página 296)
Já imaginou o prazer de quando se tem uma relação sexual? Ou quando você está satisfeito porque comeu? É exatamente nesta área do cérebro que a cocaína e conjuntamente o crack atuam. O córtex pré-frontal administra diversas coisas, em especial a dopamina, um neurotransmissor que permite que as pessoas sintam esse prazer ou “tesão”. Se a sensação de prazer for de “X” convencionalmente, com a cocaína é “100X” e com o crack é “1000X”. Porém neste último o efeito é rápido.
Diferentemente da cocaína, que é uma droga onde há risco de overdose e enfarte, o crack tem um um ápice maior de prazer com efeito rápido, então o usuário necessita de outra dose para poder manter a sensação de prazer. Nisso, se instala um ciclo sem fim. Então, o usuário não morre de overdose, mas fica escravo da droga. Por isso que o crack é tão devastador, e o cenário do crack no Brasil é representado pela alta taxa de dependência.
Não deixe que seu ente querido seja devastado pelo crack, entre em contato com as Clínicas Viver Clin e saiba mais sobre como realizar um tratamento adequado para seu familiar ou amigo. Ligue no telefone (11) 91137-2556 e saiba mais.
A cracolândia possui mais de 26 anos, será que o Brasil consegue erradicá-la?
Com o painel do crack apresentado inicialmente nesta matéria, a cracolândia possui mais de 26 anos, será que o Brasil consegue erradicá-la? A longo prazo com medidas efetivas de prevenção ao uso de drogas atuando em todo o país, promovendo recurso terapêutico para os que estão em situação de rua, é possível que haja uma diminuição considerável da cracolândia.
São Paulo já tentou inúmeras vezes amenizar a situação do local, mas sempre fracassou. A Superinteressante publicou uma matéria onde é apresentado um projeto de diminuição da demanda local, assim com a quantidade menor de pessoas usando drogas, menos estas serão distribuídas dentro do território nacional.
Os CAPS-AD, prestam auxílio a pessoas que sofrem com a dependência química de crack e de múltiplas drogas, contudo os projetos de prevenção visam diminuir a demanda, e alertar a população sobre o risco das drogas.
Tratamento para pessoas que usam crack no país
A triste verdade é que as drogas não vão diminuir a curto prazo. A realidade é que o cenário do crack no Brasil ainda será devastador durante um bom tempo. Contudo o tratamento para pessoas que usam crack no país tem nome, as Clínicas Viver Clin.
Ser escravo da dependência de uma substância é complicado e perigoso. Um estudo sugere que usuários de crack em situação de rua (algo comum) morrem rapidamente por conta das doenças como hepatite, problemas acarretados pelo vírus do HIV e principalmente a violência. Neste, usuários normalmente estão vulneráveis e suscetíveis a assassinatos por conta de cobrança, ou à mercê da criminalidade para sustentar o vício.
Evite esse estágio, estamos aqui para te dar o apoio necessário. As Clínicas Viver Clin tratam pacientes de crack há anos e têm os melhores resultados na reabilitação de pacientes adictos. Venha fazer parte do nosso time.