Qual o Melhor Tratamento para Esquizofrenia

Qual o Melhor Tratamento para Esquizofrenia

Em busca de instituições que façam a reabilitação de pacientes esquizofrênicos, muitas pessoas nos perguntam qual o melhor tratamento para esquizofrenia que as Clínicas Viver Clin disponibilizam? Entretanto, quando se trata especificamente de um transtorno mental, mesmo que comórbido aliado a dependência química, não há um tipo de tratamento que seja melhor em relação a outro, por exemplo.

Depende muito de paciente para paciente. Na verdade, do mesmo jeito que pessoas que são dependentes químicas aderem ao tratamento de forma diferenciada, os pacientes que são esquizofrênicos também. Além do mais, existem graus de esquizofrenia em que a pessoa que têm a comorbidade pode ser um perigo para si mesma e para outros ao seu redor.

Porém antes de falarmos especificamente sobre qual é o melhor tratamento para a esquizofrenia, vamos fazer uma abordagem diferenciada. Vamos falar um pouco sobre a doença da esquizofrenia, sobre sua marginalização, sobre o tipo de instituição que estão aptas a aceitar pacientes com esse transtornos e, só então, qual o melhor tratamento para esquizofrenia.

Dessa forma, nós das Clínicas Viver Clin já orientamos nossos leitores inicialmente nesta matéria informativa. Fica assim, mais fácil de entender o ponto que queremos chegar e os motivos de criarmos todo um contexto para somente no final designarmos o tema central dessa nossa história.

Além disso, é importante sair um pouco do contexto da doença do comportamento adictivo e irmos para a esquizofrenia, justamente para que se entenda o porquê as clínicas são marginalizadas hoje em dia.

Mesmo com a necessidade de internação, algumas instituições como clínicas de recuperação fechadas e hospitais psiquiátricos ainda são marginalizados. Entender o por trás disso, é interessante. E justamente está na história e na abordagem do passado o porquê de, mesmo na atualidade, algumas pessoas ainda se sentem receosas com relação à institucionalizar alguém.

O que é esquizofrenia

Esquizo é relativo ao grego e significa dividido. E “frenia” está ligado à mente. Ou seja, se pegarmos a palavra esquizofrenia, é o transtorno da mente dividida. Esse tipo de transtorno ou distúrbio foi estudado há mais de um século e relatado por vários pesquisadores em diversas bibliográficas. Entretanto, ainda na atualidade não se sabe suas causas exatas.

Conforme anteriormente declinado, assim como na dependência química, a esquizofrenia também apresenta-se de forma diferenciada em diversos pacientes. Ela pode ser leve, moderada, grave ou severa. Neste último a pessoa pode viver simplesmente fora da realidade, sendo agressiva e não tendo a noção de perigo ou do que é certo e errado.

O início da esquizofrênica se dá entre o final da adolescência e o início da fase adulta. E é caracterizado por uma apatia referente ao mundo e a maneira como se lida com ele, além do mais, começam-se pensamentos estranhos e desconexos. Entretanto, ao longo do processo evolutivo da doença, próximo à fase dos 30 anos, é comum que em pessoas que são esquizofrênicas desenvolverem delírios, alucinações, desorganização do pensamento, da fala e do comportamento.

Estes são considerados os sintomas positivos ou produtivos da esquizofrenia, justamente porque produzem uma alteração brusca da realidade. Com relação aos sintomas negativos, são representados desta maneira porque representam uma ausência e redução das funções do indivíduo. Aumentando a apatia referente ao mundo ao seu redor. Além do mais, existem sintomas cognitivos que são a dificuldade de concentração, de lembrar informação e de tomar decisões.

  • Causas
    Não se sabe ainda, mas existem um conjunto de fatores, sendo eles ambientais ou genéticos que permitem que a pessoa desenvolva a esquizofrenia, independentemente do grau.

    Entretanto, o fator genético é preponderante nessa questão, e populariza-se nos estudos psiquiátricos quando o assunto é estudos do por que a esquizofrenia está presente na sociedade atual.

    Como curiosidade, apesar de apenas 1% da população mundial apresentar esquizofrenia é comum que parentes desses indivíduos, ou seja irmãos e filhos, tenham uma chance 10 vezes maior de desenvolverem esse tipo de transtorno ao longo da vida, e no caso de gêmeos 40% de chances a mais.
    (Fonte: Youtube: O Que é Esquizofrenia <https://www.youtube.com/watch?v=x5-5T7u8L5Y>)

Manicômios e a Esquizofrenia

Ao longo dos anos, após a revolução industrial, pessoas tinham deformidades, anomalias congênitas, problemas mentais, autismo, delírios, melancolia (depressão), ou que eram contraditórias os pensamentos de suas famílias na época (1890 a 1950) eram institucionalizadas em lugares que teoricamente tinham como premissa curar essas doenças.

Muitos desses lugares, os manicômios – “Asylum” sigla em inglês – tinham como principal objetivo “cuidar” dessas pessoas. Mas eram lugares para que indivíduos que não estivessem “aptos” a viverem em sociedade fossem esquecidos e não circulassem na mesma. Desta forma, ao longo dos anos e com a evolução da medicina e dos direitos humanos, a farsa dos manicômios caiu por água abaixo. E muitos foram fechados, reformados e transformados em instituições renomadas na atualidade.

Marginalização Social dos “Loucos”

Devido aos problemas que a sociedade passada não soube trabalhar, mas que conjuntamente foram necessários para que na atualidade fossem reformuladas leis e estudos da medicina, hoje os hospitais psiquiátricos são fontes seguras de tratamento eficazes contra diversos transtornos psiquiátricos.

Entretanto, ainda por razão social e senso comum, falar em esquizofrenia ou pejorativamente em loucura, ainda pode ser um taboo para muita gente. Sendo assim existe uma marginalização social tanto dos hospitais psiquiátricos quanto das pessoas que sofrem com essa doença.

Claro, existem graus severos da doença onde realmente fica difícil conviver em sociedade, porém pessoas diagnosticadas com leves graus da doença ainda se sentem envergonhadas de compartilhar isso com outras pessoas.

Qual o melhor Tratamento para Esquizofrenia

O tratamento mais eficaz para a esquizofrenia depende de um conjunto de fatores, principalmente do grau da doença. É necessário procurar um psiquiatra para tratar da mesma de forma eficaz e segura.

O tratamento mais comum é a base de antipsicóticos e psicoterapia, sendo assim, o paciente cessa as psicoses auditivas e visuais e conjuntamente pode dividir com o psiquiatra e psicologo sobre os pensamentos que passam em sua cabeça. Entretanto, se as coisas pioraram, mesmo já com o tratamento inicializado, é interessante que os familiares recorrem imediatamente ao médico e solicitem apoio. Caso necessário o procedimento de institucionalização, entrem em contato com as Clínicas Viver Clin.